A sociedade ficou abalada com a última afirmação do ministro Paulo Guedes sobre quem pode e quem não pode ir à Disney, aquela ratoeira gigante.
Para Paulinho, o parque de diversões de Orlando só pode ser frequentado por “mademoiselles”, gente que aguenta as consequências de um dólar alto perante o real.
O moçoilo só dá valor às elites. O povo, que se lixe e se sujeite à falta de direitos impostos pela reforma trabalhista.
Por incrível que pareça, a frase dita pelo travesso Paulinho não causa espécie. Não é ele falando. Mas sim o neoliberalismo, de capitalismo selvagem, praticado com afinco pelo governo Bolsonaro, aumentando abismos entre pobres e ricos.
Que alguém venha à boca de cena e diga, num dó de peito, o que o atual governo fez em prol da classe trabalhadora.
A maioria dos empregos criados viaja a bordo da informalidade, não dando acesso a carteira assinada, férias, horas extras, com jornada de trabalho excessiva, ou seja, tudo o que quer o patrão.
Hoje, para se aposentar, o cidadão precisa apresentar atestado de óbito e, mesmo assim, enfrentar filas quilométricas nos postos do INSS.
Com Bolsonaro e Guedes, muda o conceito de democracia no Brasil: Das elites, para as elites e em prol das elites. O resto é falta de educação e sensibilidade social.