Com dinheiro não se brinca. Ele pune quem não o respeita. Ainda mais nos dias de hoje, de crise de renda e emprego, quem sacou contas inativas do FGTS precisa tomar cuidado e jamais sair gastando a rodo por aí.
É preciso pensar racionalmente e jamais deixar se levar pelo canto da sereia do consumo.
Creio, companheiros e companheiras, que a primeira decisão é a de pagar dívidas, pois juros de cheque especial e cartão de crédito são estratosféricos. Quem neles cai se vê às voltas com uma piscina de areia movediça. Quanto mais se debate, mais afunda.
Com dinheiro na mão, será mais fácil renegociar dívidas. Pagar pelo menos uma parte delas, já alivia. E muito.
Se a pessoa não deve nada a ninguém, o caminho mais adequado é investir o dinheiro e se preparar bem quanto ao futuro que, aliás, não promete vida fácil.
Agora, se você já tiver seu pé de meia, vale utilizar o montante do FGTS pensando em qualidade de vida, realizando sonhos.
Abrir seu próprio negócio pode ser uma boa. Mas, antes de pular do trampolim (pois aí não tem mais volta), procure auxílio de entidades afins como o Sebrae, que ensinam o caminho com gestão financeira segura. A esmagadora maioria, porém, está na maior pindaíba. Aí, saldar dívidas sempre será a melhor opção. E não pense que o rico dinheirinho caiu do céu. Não. Era e sempre foi seu.
José Antonio Martins Fernandes
Presidente do Sinpefesp e da FEPEFI